Rodrigo Santos Andrade share
CNJ afasta desembargador por apoiar Jair Bolsonaro
visibility comment0 event maio 25, 2025 timer 18:59

O plenário do CNJ afastou o desembargador Marcelo Lima Buhatem, do Tribunal de Justiça do RJ por apoiar Jair Bolsonaro.


Camiseta Masculina Básica Fora Lula Fora Pt Camisa 100% Algodão Manifestações Bolsonaro

R$ 27.99shopping_cartComprar

Camiseta Masculina Básica Fora Lula Fora Pt Camisa 100% Algodão Manifestações Bolsonaro

R$ 27.99shopping_cartComprar

Ads

O plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou por 60 dias o desembargador Marcelo Lima Buhatem, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, pela publicação de mensagens político-partidárias nas redes sociais apoiando o ex-presidente Jair Bolsonaro. Marcelo Lima Buhatem fica afastado de suas funções, mas continua recebendo vencimentos proporcionais ao tempo de serviço.

CNJ afasta desembargador por apoiar Jair Bolsonaro (Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil)

O desembargador, que respondia a processo administrativo disciplinar por possíveis infrações, foi acusado de tráfico de influência, paralisação irregular de processos e de não comunicar suspeição em processos onde uma familiar atuava como advogada. No entanto, o relator do processo, conselheiro Alexandre Teixeira, defendeu punição apenas para as publicações político-partidárias, por entender que não há provas de conduta ilícita nas outras acusações.

Marcelo Lima Buhatem compartilhou por diversas vezes publicações de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro em seu perfil na rede Linkedin. Além disso, conforme noticiado pela imprensa, o desembargador aparece em uma foto, jantando com o ex-presidente e sua comitiva durante uma viagem a Dubai. Ele também enviou mensagem a uma lista de transmissão no WhatsApp associando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à facção criminosa Comando Vermelho. Segundo a defesa do desembargador, ele apenas “curtiu” postagens institucionais feitas pelo então presidente Jair Bolsonaro, “sem tecer manifestação pessoal sobre o conteúdo das publicações em redes sociais”. O plenário do CNJ entendeu, no entanto, que as mensagens tiveram grande alcance e fomentaram a desconfiança social acerca da justiça, segurança e transparência das eleições.

No Comments

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

insert_comment
person
email
insert_link