Juros mais baixos significam, em última análise, vendas em alta e inadimplência em baixa. Há ainda o impacto da redução das despesas financeiras, estimama-se que cada ponto percentual de redução da Selic gera, para o Magazine Luiza, uma economia anual de mais de R$ 150 milhões.

Após três anos, no mês de agosto de 2023 o Banco Central do Brasil reduziu pela primeira vez a taxa básica de juros, que gerou otimismo e confiança com o novo cenário econômico.

E com a redução da taxa básica na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central do Brasil desta quarta-feira (20), com a taxa Selic em 12,75% ao ano em termos nominais, o Brasil cai para segunda colocação no ranking mundial, depois de ficar sete reuniões consecutivas, desde outubro de 2022, em primeiro lugar.

A expectativa dos agentes econômicos é que esse seja o início de um novo ciclo, com cortes sucessivos da Selic, aumento do nível de confiança, do poder de compra e do crédito ao consumidor. O impacto para o Magazine Luiza é significativo, sobretudo no que se refere às vendas de bens duráveis, com tíquetes mais altos e mais sensíveis às condições do crédito. Juros mais baixos significam, em última análise, vendas em alta e inadimplência em baixa.

Há ainda o impacto da redução das despesas financeiras, estimama-se que cada ponto percentual de redução da Selic gera, para o Magazine Luiza, uma economia anual de mais de R$ 150 milhões (cento e cinquenta milhões de reais).

Essas perspectivas positivas, combinadas com uma inflação mais baixa e com todas as iniciativas estratégicas que a companhia vem adotando, já estão se refletindo nas vendas e nas margens no terceiro trimestre. Em julho, por exemplo, o marketplace voltou a crescer em um patamar acima de 20%, enquanto as lojas físicas e o e-commerce 1P apresentaram um aumento de um dígito.