O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto nesta quarta-feira (19), disse em reunião com investidores em um evento organizado pelo European Economics & Financial Centre em Londres, que não leu em detalhes o texto do projeto do arcabouço fiscal do governo federal do presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula […]
O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto nesta quarta-feira (19), disse em reunião com investidores em um evento organizado pelo European Economics & Financial Centre em Londres, que não leu em detalhes o texto do projeto do arcabouço fiscal do governo federal do presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), encaminhado ao congresso.
“Estamos observando para ver os efeitos do que o governo apresentou. A realidade é que o processo de desinflação está mais lento do que esperávamos dado o nível dos juros reais no Brasil. O que nos diz que a batalha não foi ganha e precisamos persistir”, afirmou Roberto Campos Neto e frisando que não há relação entre a meta fiscal e as decisões do Banco Central do Brasil sobre juros.
Luiz Inácio Lula da Silva têm feito reiteradas críticas ao nível da taxa básica de juros, que está em 13,75% desde agosto do ano 2022, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, argumenta que o arcabouço fiscal e outras medidas adotadas pelo governo federal já criam condições para um corte da Selic. O Comitê de Política Monetária (Copom) voltará a se reunir no início de maio para deliberar sobre os juros.