O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou dois pedidos de habeas corpus apresentados pela defesa do apoiador de Jair Bolsonaro (PL), o indígena José Acácio Serere Xavante, preso na segunda-feira (12), por atos antidemocráticos. Segundo o jornal Correio Braziliense, José Acácio Serere Xavante estaria sendo financiado pelo agronegócio, sendo o fazendeiro paulista, […]

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou dois pedidos de habeas corpus apresentados pela defesa do apoiador de Jair Bolsonaro (PL), o indígena José Acácio Serere Xavante, preso na segunda-feira (12), por atos antidemocráticos.

Segundo o jornal Correio Braziliense, José Acácio Serere Xavante estaria sendo financiado pelo agronegócio, sendo o fazendeiro paulista, Dide Pimenta, natural de Araçatuba e com propriedade em Campinápolis (MT), um dos responsáveis pelo financiamento.

Dide Pimenta confirmou ter sido procurado por José Acácio Serere Xavante porque “queria ajudar na manifestação”. Ele disse que enviou indígenas em “oito ônibus de índios” para Brasília. O fazendeiro disse que estão recebendo entre R$ 30,00 (trinta reais) à R$ 500,00 (quinhentos reais).

A prisão de José Acácio Serere Xavante motivou atos violentos realizados por bolsonaristas, próximo à sede da Polícia Federal, em Brasília.

Na decisão, Luís Roberto Barroso aponta que o habeas corpus não apresenta os argumentos necessários para esclarecer as controvérsias que levaram à prisão do bolsonarista José Acácio Serere Xavante.