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Chefe de milicia homenageado por Flávio Bolsonaro recebe salário de R$ 27 mil do governo
visibility insert_comment event outubro 16, 2022 timer 07:15

Na terça-feira (11), o major da PM-RJ (Polícia Militar do Rio de Janeiro) Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como major Ronald, apontado como chefe da milícia da Muzema na zona Oeste do Rio de Janeiro foi condenado a 76 anos de prisão pelo assassinato de quatro jovens e ocultação de cadáver de um deles. O […]




Na terça-feira (11), o major da PM-RJ (Polícia Militar do Rio de Janeiro) Ronald Paulo Alves Pereira, conhecido como major Ronald, apontado como chefe da milícia da Muzema na zona Oeste do Rio de Janeiro foi condenado a 76 anos de prisão pelo assassinato de quatro jovens e ocultação de cadáver de um deles.

Chefe de milicia Ronald Paulo Alves Pereira homenageado por Flávio Bolsonaro recebe salário de R$ 27 mil do governo (Foto: Divulgação)

O caso que resultou na condenação do Ronald Alves Pereira ocorreu no ano 2003, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, quatro jovens foram torturados e executados com três tiros de fuzil na cabeça após serem sequestrados por policiais militares. Os assassinatos resultou em acusações contra nove policiais, sendo Ronald um deles, que na época era capitão da Polícia Militar (PM).

Apesar da condenação, Ronald Paulo Alves Pereira continua recebendo sua remuneração, o salário bruto de R$ 27,592,74 (vinte e sete mil, quinhentos e noventa e dois reais e setenta e quatro centavos).

Flávio Bolsonaro (Foto: Divulgação)

Apontado como o chefe da milícia da Muzema, na zona Oeste do Rio, de acordo com investigações da Polícia Civil e do Ministério Público, o major foi preso no início do ano 2019 no âmbito da Operação Intocáveis.

Ronald Paulo Alves Pereira foi homenageado por Flávio Bolsonaro (PL) no ano 2004, quando era deputado estadual na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro). Na época, Flávio Bolsonaro (PL) fez uma Moção de Louvor e Congratulações homenageando o policial por importantes serviços prestados ao Estado do Rio de Janeiro quando da operação policial realizada no Conjunto Esperança no dia 22 de janeiro de 2004, um confronto que teria resultado na morte de três pessoas.



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