Lula comenta prisão de Bolsonaro
Por Rodrigo Santos Andrade
Na quarta-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) relançou o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) criado em 2003, que faz parte da estratégia do programa Fome Zero que tem como objetivo ampliar e comprar sem necessidade de licitação a produção proveniente de comunidades indígenas, quilombolas, assentados da reforma agrária, negros e mulheres para distribuir à instituições que atendem grupos em situação de vulnerabilidade social, restaurantes populares, cozinhas comunitárias, bancos de alimentos, hospitais e presídios.
A nova versão ampliou a participação mínima de mulheres de 40% para 50% e a cota individual na modalidade Doação Simultânea, Formação de Estoques e Compra Direta que os agricultores familiares podem comercializar para o programa através dos governos estatuais, governos municipais ou pelo Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) com recursos federais passou de R$ 12.000 (doze mil reais) para R$ 15.000 (quinze mil reais).
Desde 2003, o Programa de Aquisição de Alimentos investiu mais de R$ 8 bilhões na compra de alimentos de 500 mil agricultores familiares, em média, 15 mil entidades são atendidas por ano.
Na gestão do governo de Jair Bolsonaro (PL), a insegurança alimentar voltou ao centro do debate político no Brasil. Segundo pesquisa Datafolha dos dias 20 à 22 de setembro de 2022, 76% dos beneficiários do Auxílio Brasil utilizam o benefício para comprar alimentos e a quantidade de comida nos lares era insuficiente.
E mesmo com a estratégia de campanha eleitoral de Jair Bolsonaro buscando a reeleição aumentando o Auxílio Brasil no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais) e redução dos combustíveis véspera a Eleições 2022, não resultou em impacto direto e positivo aos beneficiários.
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