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Rede do programa Amazônia Conectada com investimento de R$ 600 milhões está inoperante
visibility insert_comment event agosto 19, 2020 timer 22:43

O programa ‘Amazônia Conectada’, lançado em 2015 com investimento de R$ 600 milhões, ainda não levou o sinal de internet prometido a nenhuma cidade do Amazonas. O programa foi concebido com a proposta de levar cerca de 7 mil Km de cabos de fibra ótica pelo fundo dos rios da Amazônia para garantir sinal de […]




O programa ‘Amazônia Conectada’, lançado em 2015 com investimento de R$ 600 milhões, ainda não levou o sinal de internet prometido a nenhuma cidade do Amazonas.

Ten Cel Corrêa e equipe do 4º CTA do Programa Amazônia Conectada (Foto: Exército Brasileiro)
Ten Cel Corrêa e equipe do 4º CTA do Programa Amazônia Conectada (Foto: Exército Brasileiro)

O programa foi concebido com a proposta de levar cerca de 7 mil Km de cabos de fibra ótica pelo fundo dos rios da Amazônia para garantir sinal de internet veloz a comunidades distantes. A internet deveria chegar a 52 municípios do Estado e beneficiar 3,8 milhões de habitantes. Inicialmente, a previsão de lançamento era para 2017. Até o momento, os cabos chegaram a 6 municípios, mas a internet ainda não começou a operar.

Conforme o Exército Brasileiro, responsável pelo programa, o “Amazônia Conectada” passou por análises envolvendo diversos órgãos e um dos trechos, interligando mais duas cidades, deverá ter entrada em operação no final deste ano. Entre os benefícios do ‘Amazônia Conectada’, estão o acesso a serviços comuns no restante do país, a telemedicina, o ensino à distância (EaD), o monitoramento remoto por câmeras para melhoria da segurança pública e até mesmo para o acesso de turistas.

Gen Ex Theóphilo e Ten Cel Corrêa com equipamento de transferência do cabo de fibra ótica (Foto: Exército Brasileiro)
Gen Ex Theóphilo e Ten Cel Corrêa com equipamento de transferência do cabo de fibra ótica (Foto: Exército Brasileiro)

Os militares chegaram a lançar nos rios 850 Km de cabos, cerca de 10% da extensão prevista, interligando Manaus, Manacapuru, Coari, Tefé, Novo Airão e Iranduba, ao custo de R$ 39,2 milhões. Além do serviço não ter sido concluído dentro do previsto, houve o rompimento dos cabos de dois trechos.



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